Estar na Pele do Willian Gustavo: Página 01

Quem sou eu?

Parece ser uma pergunta tão simples, mas a resposta é tão complexa. Veja bem, somos seres pensantes, com variados tipos e subtipos de comportamentos e características de personalidade, carregamos uma carga imensa de conhecimentos variados, experiências e diversos momentos de reflexões profundas que acarretam no nosso ser, trazendo sempre um desenvolvimento tanto social quanto pessoal.

“Quem sou eu?” continua sendo uma pergunta complexa, é mais fácil perguntar “quem tu és?” pois não preciso buscar no fundo da minha existência respostas plausíveis para responder a pergunta, normalmente essa pergunta fazemos para entender qual a posição social e alguns traços da personalidade, para respondermos ao nosso sistema de segurança se estamos ou não seguros, para vermos se compactuamos ou não com a pessoa, algo que acredito ser razoável, visto, que infelizmente não podemos confiar em todas as pessoas e dessa situação, surge o sistema pessoal de segurança que protege nossos pensamentos e segredos mais internos.

Colocando novamente o foco da pergunta ao “eu”. No primeiro parágrafo falei que temos diversas características, somos seres racionais, emocionais e instintivos, três nítidas formas de pensar, cada uma trazendo traços de nossa essência e toda sua magnitude. Desde de ao nascer, já possui traços de personalidade, emocionais e instintivas, chorei, gritei, ri, me irritei, entre outras diversas emoções. E com o tempo desenvolvi a capacidade racional, tentei compreender tudo e todos, buscando alcançar as experiências de vida e carreguei temperamentos mais ou menos voláteis, buscando a minha individualidade, e só com o tempo entendi que buscar tudo nos outros não nos traz essa satisfação de dizer quem sou eu. Como diz Sócrates ‒ conheça-te a ti mesmo ‒ um fator interessante, até então nunca tinha parado para me conhecer, me sentia um estranho dentro da minha própria casa, como se a pergunta simples de três palavras fizesse eu perceber esse “estranho” que vive comigo. Sócrates quis nos dar essa oportunidade de acordar, de vivenciar momentos de autoconhecimento. 

De maneira curta, essa pergunta não tem só uma resposta. Posso ser variadas coisas como características, um moreno alto e de olhos esverdeados, uma moça de corpo modelado, cabelos ruivos e olhos castanhos. Posso ser definições, um marido dedicado e trabalhador, um escritor romântico e solteiro. Posso ser emoções, uma artista alegre e apaixonada pelas maravilhas do mundo, uma corretora triste e decepcionada com a escolha de trabalho, por agora eu sou um jovem adolescente que gosta dos mistérios da mente, que ama e alegra-se com o bem mental de todos, determinado e explorador, triste e machucado com as minhas experiências vividas, escritor novato e ansioso. Também posso ser a simples infinidade, em outras palavras, posso ser tudo e qualquer coisa, não me limito a um simples cargo ou uma mera característica, ou a uma só emoção. Nós somos tudo e um pouco mais.

Compreender que para me encontrar preciso estar presente nas minhas próprias escolhas, coisa que não fiz.

Muitos já me disseram que a culpa desse vazio de resposta era a sociedade, porém, evidencio que: “Não é a sociedade que nos molda, é nós que moldamos a sociedade!”, o julgamento de pessoas externas do meu ser são inválidas, porque só nós sabemos pelo que passamos e o que somos, não precisamos necessariamente assumir as formas sociais. Somos imperfeitos, não possuo o corpo perfeito, ou personalidade que agrada a todos, ou uma definição de exemplo. 

“Eu sou quem sou porque eu quis ser assim, e nada, além de mim, muda isso!” Essa é a minha escolha, escolhi me libertar das correntes de injustas pressões sociais, eu nunca vou ser o que eles querem, então eu escolhi ser o que eu quero, e para isso me busquei, li um livro que me chamou a atenção, assisti um filme interessante, escutei uma boa música, dancei uma boa dança, busquei a minha essência novamente. E agora! Já se perguntou o que tem feito para se descobrir?



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Willian Gustavo

Gosto de ser realista, que vê todas as possibilidades, não só as ruins, ver situações que parecem ser fantasia como um céu divino que dá destaque às estrelas.

Eu era pessimista e preferia a solidão, me via num poço sem saída e que minha única opção era morrer. Então, em um dia triste, eu olhei para meu interno e com força gritei que não suportava mais ser submisso às escolhas dos outros, que me atingiram. Portanto, mudei minha vida, a direção da vela deste barco está voltada para o horizonte e não mais abaixada!

Eu pretendo ajudar o máximo de pessoas possíveis com minhas palavras e pretendo ser um grande psicólogo algum dia, espero que goste de minhas escritas!

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