Estar na Pele da Bruna
Falar sobre violência psicológica ainda é difícil. Talvez porque, ao contrário da violência física, ela não deixe roxos, cortes ou ossos quebrados — ela corrói por dentro. Silenciosa. Disfarçada. E, por isso, tão perigosa.
Estar na Pele da Bruna
Por acaso eu te fiz alguma coisa? Essa é a pergunta que volta e meia me atravessa a garganta. Não por mágoa apenas — por perplexidade mesmo. Porque eu penso: será que fiz algo tão grave a ponto de merecer silêncio?
Estar na Pele da Bruna
Falando sobre culpa. Nós mulheres somos ensinadas o tempo todo a sentir culpa. Culpa pelos pais, culpa pelos filhos, culpa por ser “feia”, por ser “bonita”.