Leia os diários:
Já ouvi essa frase no passado, e ora tendo a acreditar que sim, ora que não. A definição de bem-estar é bem subjetiva, mas é algo em comum que nós buscamos, um equilíbrio entre corpo, alma e mente, relativo à saúde e à satisfação. Para muitos pode soar como uma utopia.
Este Planner é a resposta para quem busca alívio do esgotamento mental causado pela Síndrome de Burnout. É mais que um planner; é seu aliado diário para uma jornada de reconexão consigo mesmo.
Eu sei, eu é quem ando sumida por aqui e peço desculpas por isso! Durante os últimos meses, aconteceram muitas coisas, que inclusive me fizeram voltar aqui para compartilhar com vocês alguns dos aprendizados que tive.
Há alguns dias, estava navegando pelo meu Instagram quando me deparei com um post de aniversário de um bebê em que a mãe dizia assim: “tempo, vai devagar”.
Quando eu recebi o convite do Instituto Bem do Estar para falar sobre o que é saúde da mente para mim, eu pensei na hora: “Ah! Isso é fácil.” Eu tinha algumas semanas para entregar o meu texto, ou áudio, ou qualquer outro formato que me agradasse.
Para todos os fins as emoções têm inúmeras reações das quais às vezes nos contentamos por estarem de acordo com o nosso esperado, mas às vezes, na maioria das vezes, elas não reagem como desejamos e nos impulsionam a fazer e, consequentemente, nos frustramos. E é sobre isso que eu quero falar hoje, neste momento em que está em contato com este escrito.
Dentre tantas coisas belas
Você pode se surpreender
Como as mais simples da vida
Ganham um toque especial
Quando você realmente as vê
Acho que desde novo eu tive problemas pra me expressar, sabe, eu nunca fui um cara de muitos amigos, na verdade, passei boa parte da minha infância e adolescência sem ter amigos, e não era como se eu quisesse estar sozinho o tempo inteiro, eu só nunca tive muito espaço pra socializar, falar com os outros sempre me gerou uma trava, minha garganta fechava e eu só queria fugir.
Autocuidado é saúde mental
Saúde mental é gentileza
É o sorriso mais banal
E o me desculpe com leveza
acordar, devendo afazeres
pro ano que mal começou
promessas e planos tardios
de uma vida atrasada
que parece, mas nunca parou
Lenine: “a vida é tão rara”. É lindo demais perceber a beleza que existe de se viver algo raro, único, exótico e tão passageiro como as nossas peles.
Por vezes é como um sopro, uma brisa que bate de repente e logo passa. Outras é como um furacão, não sentimos chegar, mas nos impacta e tira tudo do lugar.
Simone de Beauvoir, lá pros seus vinte e poucos anos, conheceu Sartre. A conexão dos dois foi tão intensa e eles eram uma dupla tão feliz que ela escreveu “não me restava nada por almejar a não ser que aquele estado de triunfante felicidade continuasse eternamente”.
Hoje, quero convidar você que está lendo este texto a fazer um brinde; isso mesmo, um brinde à vida. Pode ser com água, suco, um belo vinho ou algo que você goste muito. Nos últimos meses, estive afastada da escrita, porém, aprendi muitas coisas, e uma delas foi celebrar o dom da vida! Como é bom acordar de manhã com uma nova oportunidade para mudar a nossa vida.
A minha mente não para. A minha primeira psicóloga, a qual me ajudou no começo da descoberta do Transtorno Obsessivo Compulsivo, sempre me dizia: “você tem a síndrome do pensamento acelerado”, trata-se de uma dificuldade em relaxar, acalmar e organizar a mente.
Eu sinto que me perdi de mim e agora venho numa escalada íngreme e longa tentando me reencontrar.
Nunca havia imaginado que a força acolhedora da coletividade pudesse proporcionar tanta cura. Corrigindo: a força acolhedora da coletividade feminina. Através de um poderoso senso de pertencimento, de compartilhar dores e desafios, de se identificar e ter empatia, o milagre surge.
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Desde muito cedo, o luto me apresentou a um mundo de sentimentos complexos, começando com a perda que me deixou buscando respostas que uma criança não poderia compreender.