Isabel Marçal é o retrato da semana no Projeto Draft
Por Cláudia de Castro Lima

Foto: Divulgação/Projeto Draft
Apaixonada pela vida e pelas pessoas, enfrentou uma depressão que a fez pensar em acabar com seu bem mais precioso. Depois de um processo de autoconhecimento, divulgar a importância da saúde mental virou sua missão de vida.
Confira o podcast do Draft com a Bel aqui!
Neste texto potente e visceral, Daniele compartilha sua jornada dentro de um ambiente de trabalho tóxico, onde a exaustão virou rotina e vulnerabilidade era tabu. E nos convida a pensar: qual o papel das lideranças na saúde mental das equipes?
Ser pai, mãe — ou qualquer outro cuidador nessa aventura de se tornar o adulto de referência para uma criança ou adolescente — é trilhar um caminho de dúvidas, descobertas, responsabilidade e, também, de muito crescimento mútuo e alegrias.
No último domingo, dia 22 de junho, o Instituto Bem do Estar levou sua escuta para o coração da Parada do Orgulho LGBT+, na Avenida Paulista.
Por que nós, vítimas de violência doméstica, nos isolamos? Além da culpa e da vergonha que carregamos — causadas tanto pelos julgamentos externos quanto pelos internos — há o fato de que, sinceramente, parece que ninguém tem capacidade de nos entender.
Cada gesto, cada palavra, cada piada, cada pensamento pode ser um fio invisível que nos conecta a algo antigo, enterrado, reprimido, mas que ainda está vivo e em ebulição dentro de nós.
Depois de tudo o que passei — de todos os episódios de violência — eu me reergui. Não sem traumas, buracos e cicatrizes, mas me reergui.
Falando sobre culpa. Nós mulheres somos ensinadas o tempo todo a sentir culpa. Culpa pelos pais, culpa pelos filhos, culpa por ser “feia”, por ser “bonita”.
Há um pouco mais de 11 anos eu tive não o primeiro, mas talvez o mais grotesco contato com a capacidade humana de manipular fingir e mentir.
Às vezes, a gente sente medos, dores, e nem faz ideia de onde eles vêm, né? Muitas vezes, as raízes desses medos e dores ficam escondidas, fora da nossa consciência — o que Freud chamou de “inconsciente”.

Queremos gerar conhecimento aplicável sobre a saúde da mente
Um texto sincero e delicado da psicanalista Sandra Marcondes, que nos convida a olhar com mais carinho para os afetos que sustentamos — mesmo quando doem.